sábado, 27 de junho de 2020

            O CRISTÃO E O SOFRIMENTO
                                           (Túlio Vasconcelos)


ESTUDO BÍBLICO

Texto base: João 9: 1- 3
Título: O CRISTÃO E O SOFRIMENTO

Introdução:
1. Cristão sofre?  Existem crenças que afirmam que não. E estimulam as pessoas a abraçarem uma perspectiva da teologia da prosperidade: "PARE DE SOFRER!";
2. A falta de conhecimento do caráter de Deus e do propósito do sofrimento, na vida humana tem levado pessoas a uma crença ateísta, humanista, que se revolta contra Deus. Pessoas negam e rejeitam ao Senhor, por simplesmente não estarem familiarizadas com os propósitos divinos do sofrimento;
3. A Bíblia traz afirmações importantes sobre isso. Há, pelo menos, 4 motivos bíblicos para o sofrimentoa, alguém que foi alcançado pela graça de Deus, cuja vida se torna instrumento para glória do Senhor e testemunho para outrem. Vejamos 04 motivos bíblicos do sofrimento e seus efeitos:

MOTIVO 1 – Uma ação disciplinar ou corretiva de Deus. Ele nos ama e nos trata como filhos. Por amor, nos corrige, para que nos arrependamos e nos voltemos para Ele, para comunhão plena (Hebreus 12:5-13 cfr. Apoc. 3:19). A disciplina de Deus, para um filho, conjuga amor e justiça.
A resposta esperada pelo Senhor, portanto, é o nosso arrependimento, que produzirá um retorno à plena comunhão com Ele.

MOTIVO 2 – Provação permitida por Deus (Tiago 1:2-6). Deus permite que soframos, em meio a provações. Provação é um tipo de dificuldade, que se for encarada com humildade e coragem traz resultados positivos. Grande alegria de nossa parte é a resposta esperada por Deus (Tiago 1:2). Porque a provação é um sofrimento que não está relacionado a nossa culpa ou pecado. Isso já deve ser um motivo de alegria. Cada servo de Deus, durante o processo de sofrimento deve se avaliar com sinceridade e em oração, se está caído em algum tipo de pecado como orgulho, inveja, pecado moral, relacional; ou se há algum tipo de mágoa ou amargura em seu coração. Caso não seja por causa de pecado tal situação de dor ou sofrimento, o cristão pode estar passando por um tipo de provação. O cristão, aprovado na provação, experimentará crescimento espiritual e pessoal, como resultado.
             A provação pode vir, também, na forma de tentação. Há 4 fatos bíblicos sobre a tentação:
Fato 1: Tentação é permitida, mas não causada por Deus (Tiago 1:13-15);
Fato 2:  O objetivo do Tentador é nos levar a pecar, blasfemar e produzir adoração a ele, Satanás(Jó 1:11,12; Jó 2:6-10; Mat. 4:1,2,9,10);
Fato 3:  Tentação trabalha para destruir nossa comunhão com Deus, nos afastar dEle, pois tende a nos levar ao pecado e o pecado nos distancia de Deus
(Tiago 1:13-15);
Fato 4:   A tentação tem um limite prometido por Deus, que alimenta nossa esperança e nos assegura de que podemos resistir com segurança a ela e vencer(I Cor. 10:13).
Como já foi dito: vencer a provação e a tentação produz crescimento.

MOTIVO 3 – Sofrer por amor à justiça (I Pe. 3:14-17). É uma das grandes possibilidades na vida de um cristão em fase de amadurecimento mais avançado. Ele pode ser levado a um sofrimento que lhe identificará com o Senhor.  Deus espera que não revidemos a ofensas, debates, ataques, com violência, falta de educação ou intolerância.  Responder, sim, com inteligência e humildade, como o Mestre fez, em sua jornada terrena. Ele espera que mostremos o amor, ou lampejo do amor e alegria que foi demonstrado por Estêvão, Pedro, João. Eles se sentiram felizes por sofrerem por amor a Cristo (Atos 8: 59,60; Atos 5:41, 42).
Nota: As palavras gregas utilizadas nesses contextos (πάσχειν = Pásquein e κακοποιοΰντας = cacopoioúntas/I Pe. 3:17 e II Tim. 2:3) significam: passar por sofrimento grave, sério, que pode trazer até mesmo um risco de morte. E suportar tudo isso, com paciência.
          Assim, Deus será glorificado e nós seremos bem-aventurados (mais que felizes) e recompensados pelo Senhor.

MOTIVO 4 – Manifestação das Obras de Deus (João 9:1-3).
          Os discípulos de Jesus tinham dúvidas a cerca do motivo pelo qual aquele homem havia nascido cego. Questionavam se era por motivo de pecado de seus pais ou seu próprio pecado (do cego). Note que a ignorância dos discípulos exemplifica o próprio pensamento de muitos, que ainda hoje associam todo sofrimento a pecado. Jesus mostra que há um motivo importante para que aquele homem sofresse: a manifestação das obras de Deus, para glória de Deus, evidentemente. Após grande manifestação do poder divino em curar aquele homem, que mendigava, houve um amplo debate na sinagoga. Os fariseus, insatisfeitos, questionaram o homem que fora curado, seus pais e não criam na autoridade de Cristo. Foram contraditos pelo testemunho vivo do homem que fora curado. Que naquele dia ganhou visão física e visão espiritual. Sua cegueira existencial também foi curada e ele creu no Salvador.
Exemplos bíblicos semelhantes:
Lázaro – João 11:46  e Daniel 6:26,27
           A obra e o poder de Deus, nesses casos, mostram que o sofrimento é um quadro, no qual o Senhor pode pintar a Sua glória, traduzindo isso em grande testemunho que pode levar pessoas a crerem nEle. Deus usa vidas de seres humanos regenerados, para anunciar a outros as grandezas de Deus e a vida Eterna.

CONCLUSÃO: Pedro, João, Jó, Daniel, o próprio Cristo na cruz, testemunhando àquele malfeitor e a cada um de nós, que hoje é dia de Salvação. E de livramento, de crescimento, de desfrutar do abraço do Deus que nos ama e nos trata como filhos. Abracemos ao Senhor, em fé e submissão a Sua perfeita vontade.
EXERCÍCIOS:
1.     Quantos e quais são os motivos que estudamos, para o sofrimento do cristão?
2.     Qual(is)  o(s) motivo(s) que você acredita ser(em) mais comum(ns) na tua vida? Você tem chegado ao resultado ideal, conforme estudamos?
                                                                                   
                                                                           Que o Senhor te abençoe!
                                                                                                                                                                               

domingo, 24 de junho de 2018

DESCOBRINDO JESUS CRISTO,O AMIGO.





               Acredito que um dos aspectos mais esclarecedores, que a Bíblia Sagrada traz, acerca da relação entre Deus e o ser humano, é o fato de apresentar Jesus como amigo daqueles que querem, e creem. O relacionamento que o Senhor Jesus Cristo deseja ter com as pessoas é de um amigo real. Inclusive, citações bíblicas que retratam a amizade divina com o ser humano são muito comuns. Como por exemplo, em Tiago 2: 23, o Apóstolo menciona a amizade entre Deus e Abraão.
               O termo amigo (ou amigos) ocorre, no texto bíblico, 106 vezes. Sendo, 52 ocorrências no plural (amigos) e 54 no singular (amigo). Significando, segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa (Ed. Nova Fronteira, 1998): alguém que é ligado a outrem por laços de amizade, companheiro, acolhedor; que ampara ou defende; protetor; apreciador e aliado.
                De acordo com a nossa cultura, pode-se afirmar que os amigos constituem um tipo de pessoa que está perto quando necessário. Alguém com quem podemos contar, nas horas difíceis; um companheiro que enxuga as lágrimas e que nos ajuda a sorrir. Alguém em quem se pode confiar, mesmo em um mundo tão desconfiado. Amigos são familiares que podemos escolher; pessoas da família que residem em outros endereços.
                Há, enfim, muitas frases sobre amizade, que refletem as boas experiências vividas, neste âmbito. E que fortalecem o pensamento de que podemos contar com nossos amigos, mesmo quando eles nos falam palavras que não queremos ouvir; mesmo quando nos corrigem, ou nos dizem, sinceramente, que erramos.
                A Bíblia, também, traz ampla cultura sobre amizade. O livro de Provérbios traz algumas referências famosas, a esta sublime virtude:


“O amigo ama em todo o tempo... (Prov. 17: 17a)”.

“Fiéis são as feridas dum amigo; mas os beijos dum inimigo são enganosos (Prov. 27:6)”.

“O óleo e o perfume alegram o coração; assim é o doce conselho do homem para o seu amigo (Prov. 27:9)“.

Em relação a Jesus Cristo e Sua condição de amigo, é interessante lembrar uma situação, narrada nas Escrituras. Em João capítulo 15, vs.13–15, Jesus falou e o Apóstolo João registrou:


Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.

               Se entendermos um pouco da essência dessas palavras, aproximamos mais a nossa compreensão do propósito de Deus, para a humanidade. Vamos distinguir algumas verdades aqui, para facilitar a compreensão:

Verdade 1: O Mestre, no verso 15, fala aos discípulos que os chama de amigos, porque os trouxe para mais perto do que na relação entre um senhor e seus servos. Claramente, Cristo manifesta a sua intenção de proximidade, conhecimento mútuo, instrução; preocupação em ensinar corretamente, trazendo entendimento profundo sobre a Sua missão, entre as pessoas. É como se Ele estivesse dizendo:
- Estou aqui, perto: sou amigo de vocês. Quero que vocês saibam quem eu sou e o que faço; o que penso e o que o Pai pensa. Entendam bem. Não estou longe, estou aqui, acessível.

Verdade 2:  O Senhor apresenta a condição clara de sua amizade com os discípulos. Ele fala de obediência. Essa obediência, dentro do contexto do capítulo está relacionada ao amor mútuo, entre os discípulos (vs. 12, 17): ”O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.“

               Jesus afirmou que amar as pessoas é ser obediente a Deus. Que amar é ação, doação de si mesmo. O tipo de amor que Ele denota, no contexto em questão, é amor divino.

               A palavra grega, usada para traduzir o amor no capítulo referido é αγαπήν (ágapen – v.13), que significa o tipo perfeito de amor, que vem de Deus e faz você amar sem esperar receber nada em troca. Amor incondicional, até as últimas consequências. Amor que nos torna leias, acima da compreensão humana, e que só está presente no ser humano que permanece na videira (Jesus - v.1).  Essa permanência demonstra nossa completa dependência de Cristo e nossa relação íntima com Ele, para viver esse tipo de vida, que sem Ele é impossível viver; dar frutos e ser discípulo (João 15: 4, 5, 8-10). O tipo de amizade pura, genuína, evidente entre cada cristão, demonstrará sua relação com Deus Pai que ama o Filho e se apresenta, exemplarmente, na perfeita comunhão com Ele (João 15: 10). A relação de amizade, entre os filhos de Deus, refletirá a própria maneira íntegra com que Jesus nos amou (v. 12). É fruto de conhecermos este amor, que é derramado, doado por Deus, a todo o que voluntariamente crê e recebe o presente da Salvação (Rom. 5: 6-9), através do sacrifício expiatório (redentor), de Cristo:

Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios (por causa dos pecadores, para salvar os pecadores: eu e você - grifo do autor)

Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer.

Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.





Verdade 3:  No verso 13, temos Jesus declarando, antecipadamente, a sua morte por cada pessoa, na terra. Ele fala da amizade real que tem por nós. Aqui, vê-se, claramente, o desejo de Cristo em se tornar amigo de cada pessoa da humanidade, no grande abraço da Redenção(pagamento pelos pecados).  Ele diz que a maior prova de amizade é alguém dar sua vida (ψυχην – psíquen); toda essência física e invisível, morrendo, literalmente, pelos seus amigos. Ele está explicando o tipo de amor com que nos amou, descrito no versículo 12. Ele está declarando que se fez nosso amigo e espera que façamos todos os sacrifícios, em nosso relacionamento cristão, que é amizade pura, com cada pessoa da terra. E que isto motive as pessoas a desejarem se tornar amigas de Jesus, assim como Ele deseja...


                                     Mas todos são amigos de Jesus?   

               A amizade de Cristo é uma opção. Não temos que aceitar. Somos livres para escolher (ou não) receber, entender, aceitar esse convite amigável de Jesus Cristo. Ele não impõe, como qualquer pessoa ética, madura, sensível, a Sua amizade para nós. Ele possui um caráter capaz de compreender as pessoas que não desejem Sua amizade, Sua companhia.
               Há muitas pessoas, que como eu (durante algum tempo de minha vida), não mergulham na profundidade e no significado de ser amigo de Jesus. Eu gostaria de tentar explicar um pouco mais:
              
                Há anos atrás, uma vez, uma pessoa de minha família a quem eu amo muito e respeito, falou que não pode aceitar a ideia do sacrifício de Cristo, por toda a humanidade. Ele disse:

              - Tulinho, ninguém pode pagar pelos pecados de outra pessoa. Ninguém pode pagar as dívidas de outro. Ninguém pode pagar os crimes de outra pessoa.

              
           Eu poderia concordar com ele e tantas pessoas que amo, se visse Jesus como um espírito de Luz, altamente evoluído. Se O visse como um irmão mais crescido do que nós. Se cresse que Ele morreu por seus próprios pecados, seu carma. E que continua, no plano espiritual, buscando aprendizado e conhecimento; aprimoramento.
            Eu poderia entender Cristo, como sendo um revolucionário histórico, idealista, que ensinou amor e foi derrotado pela incompreensão humana.
           Eu poderia pensar que o Cristo ficou morto e foi enterrado. Seu corpo foi roubado pelos discípulos. Ele foi tão injustiçado...
             
               Mas, ao examinar a Bíblia Sagrada,vejo que Jesus é mais que isto:

·        Em Isaías 9:6, Jesus recebe, profeticamente, os seguintes predicados 660 anos, antes de nascer. OBSERVE:

           Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: MARAVILHOSO CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI ETERNO, PRÍNCIPE DA PAZ.

·        Em Isaías 7:14, Isaías 8:8 e Mateus 1:23, Jesus é descrito como EMANUEL:

Isaías 7: 14 - Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

          Isaías 8:18 - e passará a Judá, inundando-o, e irá passando por ele     
          e chegará até o pescoço; e a extensão de suas asas encherá a   
         largura da tua terra, ó Emanuel.

          Mateus 1: 23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o
         qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

 
               Esses textos e tantos outros falam da divindade de Cristo e de Sua proposta proximidade com as pessoas. Que outra crença ou fé, ou doutrina nos apresenta um Deus tão amigo? Tão acessível? Não é de admirar que as pessoas rejeitem tanto a ideia de um Deus amigo? Um Deus pessoa? Um Deus que se colocou como Servo? Um Deus que foi capaz de nos amar tanto e vir aqui e ir à cruz, para provar que é nosso amigo, ao ponto de pagar a nossa dívida. Pois, UM AMIGO PAGARIA AS DÍVIDAS DO OUTRO.  É ISSO QUE AS RELIGIÕES NÃO ENTENDEM SOBRE JESUS. Aí está o x da questão.

                A amizade de Jesus nos ensina a amar as pessoas; ensina-nos a nos sacrificar por elas, como Ele se sacrificou por nós...
        Então, faço um desafio a você: apenas, feche os olhos e diga, sinceramente: JESUS, EU QUERO QUE SEJAS MEU AMIGO E SE ESTOU ERRADO EM RELAÇÃO A VOCÊ, MOSTRE-ME AGORA.

            Se você não acredita em mim, e em tudo o que escrevi, não tem problema. Mas, faça isso de verdade, com toda sua fé e veja o que acontece...


                                                              Túlio Vasconcelos.


quarta-feira, 16 de maio de 2018


O CAVACO E A MENINA

“Singela homenagem de gratidão, pelas vidas de nossos amados irmãos e amigos, Rafael e Patrícia”. 
                                                                     

QUANDO A TIMIDEZ SILENCIOSA É TROCADA POR MÚSICA, O CAVACO DEDILHA SEU LOUVOR A DEUS...
E CONTAGIA, E ALEGRA, E CHAMA OS VERSOS QUE A MENINA RECITA.
O SENHOR É LOUVADO, EM CANTO SINCERO, SEGURO.



CANTOS QUE LEMBRAM O ZAQUEU ESCALANTE; OU AS VIDAS DAS QUAIS O PASSADO NÃO IMPORTA, POIS: ”ELE NÃO DESISTE DE VOCÊ“; OU A PEQUENA NUVEM DO TAMANHO DA MÃO DE HOMEM, QUE TEMPESTEIA EM CHUVA DO SENHOR...



ENTÃO, O CAVACO EMITE SEU SOM GRATO, AMIGO, FIEL. ELE É CONSTANTE, É DISCÍPULO, FAZ DISCÍPULOS. A MENINA O ACOMPANHA: SÁBIA, COMPANHEIRA. LOGO, OS AMIGOS SE AJUNTAM, EM LOUVOR AO DEUS DAS VOZES IMPROVÁVEIS; DOS INSTRUMENTOS QUE SE PROJETAM, EM UM TURBILHÃO DE SONS QUE BANQUETEIAM, QUE EXPLODEM DE GRATIDÃO: MÚSICA VIVA!...



VAI, CAVACO; VAI, MENINA. CONTAGIEM OUTROS AO LOUVOR. OUTROS QUE VENHAM SERVIR AO NOSSO GRANDE DEUS, MAESTRO DAS VIDAS, PLATÉIA SUMA DOS QUE DE FATO O LOUVAM.
ELE MESMO, QUE É O DEUS DOS AMIGOS, QUE SUPLANTA DISTÂNCIAS. POIS UNE SEUS FILHOS, VENCENDO A GEOGRAFIA, POIS QUE HARMONIZA SUAS VIDAS, NO AMOR PRIMEIRO, MUSICAL, ETERNO.



                                                                                                            Túlio Vasconcelos.


domingo, 11 de fevereiro de 2018

OS AMIGOS ANÔNIMOS (JÓ 6:14; SALMO 35:13,14; PROV. 17:17; LUCAS 10:30-37)

      

Hoje, eu quero dedicar um tempo a agradecer aos meus amigos anônimos. Sim, porque eles existem, na forma de pessoas que fazem grandes obras primas de gentileza, sem esperar que sejam aplaudidas pelos seus grandes gestos de amor. Fazem parte de nossas vidas e nos dão o acolhimento da compreensão, quando falhamos. São misericordiosos, em se colocar em nosso lugar. Carregam consigo o olhar da cura, que é empatia, que é tolerância, que é absolvição e perdão, ao cairmos. Mas, que também sabem corrigir; pois, lembram que um dia precisarão, ou necessitaram de correção; e a receberam respeitosa, sábia e honrosa. Pois, corrigir sem respeitar é pecar duas vezes...
        Os amigos anônimos são aqueles que chegam, como estranhos e silenciosos, à semelhança do bom samaritano.  No entanto, são generosos, profícuos, altruístas; ajudam a quem não pode lhes devolver o favor; socorrem quem está tão ferido, que nem viu o apoio chegar...vão embora, pagam a conta e entram para a história: anônimos e heróicos. E agem despojados de apego às compensações, ou sem achar que perderam a chance de serem ovacionados. Ao contrário, alegram-se pela vida que salvaram, a esperança que devolveram, a saúde que ajudaram a restabelecer; pelo fato de que é maravilhoso doar-se, cuidar, servir...
      Amigos anônimos são, em muitos aspectos, semelhantes Àquele que tomou o nosso lugar na dívida eterna. Eles carregam a cruz conosco; perdoam mais do que é devido, e estão aonde não podemos estar; limpam a sujeira que fizemos, consertam o que quebramos...
       Ah, sim. Mas, Deus os recompensará...a misericórdia os alcançará no dia de angústias, pois o Senhor Eterno retribui aos que abençoam em secreto; e que não tocam trombeta diante de si mesmos; que nada fazem com o anseio de serem vistos e homenageados pelos homens. 
          Ah, quanto aprendo com os amigos anônimos e samaritanos da existência! Com o exemplo deles, remeto-me a ser cristão de verdade, gente de verdade. Sou grato pelas grandes lições de suas vidas generosas. Sou esperançoso de que alcancem o abraço eterno do Mestre Amado, ao permitirem que Ele complete em cada um deles a Obra redentora que só o maior de todos os amigos pode fazer por nós...
       Agradeço ao MAIOR AMIGO JESUS, por Seu exemplo de amor desapegado, o qual inspira os amigos anônimos que encontrei, na minha vida. Que Ele abrace aos que eu não consigo, por nem saber quem são...
       Enfim, que contem com as orações de alguém que, em algumas madrugadas, clama para tentar ser um dia tão generoso e nobre, quanto vocês. QUE DEUS VOS ABENÇOE!

                                           TÚLIO VASCONCELOS

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

VOCÊ SE COMUNICA BEM?



                                                   WHITE CHAPEL 

        Esta é a história do casal italiano e o pastor inglês. Serve para ilustrar que a comunicação precisa ser muito bem verificada, a fim de confirmar se está acontecendo adequadamente. Eis o relato:

         Um casal italiano, viajando pela Inglaterra, encantou-se com uma bela casa de campo, de propriedade de um pastor inglês. Entraram em contato com o pastor e ficou combinado que alugariam a casa para passarem lá o verão seguinte com a família. De volta à Itália, o casal começou a contar entusiasmado para os filhos, o acordo feito com o pastor inglês e os detalhes da encantadora propriedade, quando a senhora italiana percebeu que não se lembrava da localização do banheiro da casa e que conforto oferecia, pois sua família era numerosa e precisava pelo menos de dois banheiros. Imediatamente escreveu uma carta ao pastor.

A carta tinha o seguinte conteúdo:

“Prezado Pastor:

 Ao voltarmos para casa, surgiu uma dúvida que gostaríamos que o pastor nos esclarecesse: onde fica o W.C. e que conforto oferece?”
O pastor ao receber a carta da senhora italiana, e supondo que W.C. fosse abreviatura de White Chapel (“capela branca”, o templo religioso mais próximo), respondeu da seguinte maneira:


“Prezada Senhora,

Deu-me imenso prazer receber sua carta e espero esclarecer a contento sua dúvida. O local de sua indagação fica a apenas 12 quilômetros da casa. Trata-se de um espaço amplo, que acomoda 200 pessoas sentadas e 100 em pé. Aconselho que a senhora chegue cedo com sua família para conseguir um lugar sentada. Algumas pessoas costumam levar lanche para passar algumas horas. Na entrada são distribuídas folhas de papel para as pessoas. Caso não haja folhas para todos, não há problema, pois uma pessoa pode usar a folha junto com o vizinho. Na saída, as folhas são devolvidas para que possam ser utilizadas durante todo o mês.

O ambiente está decorado com assentos de veludo vermelho, e amplas janelas, que permitem a visualização dos jardins ao redor. Há ainda amplificadores de som instalados em pontos estratégicos, que possibilitam a propagação do som para toda a vizinhança.
Se a senhora tem o hábito de ir lá com freqüência, recomendo a utilização de bicicletas, que estão guardadas na garagem da casa. Costumamos contratar fotógrafos dos jornais locais para registrarem a passagem e permanência das pessoas no cumprimento de uma função tão humana.

Esperando ter sanado suas dúvidas, aguardo-os no próximo verão, quando teremos oportunidade de encontros periódicos no local em referência e, quem sabe, poderemos combinar horários para que a senhora e sua família participem das minhas atividades dentro desse recinto.”
                                                                        (Autor desconhecido)

sábado, 31 de dezembro de 2016

FELIZ NOVO ANOJE!



     Os primeiros raios de um novo ano surgem e configuram esperanças de renascimento. As quais tantas vezes são acompanhadas de suspiros, simpatias, oferendas, preces, torcidas e tantas orações. Faz-se novos acordos consigo mesmo: planos, projetos, dietas, metas, construções, casamentos... Sim, os seres humanos são esses eternos torcedores, prognosticadores da vida. E, grandes amantes do êxito futuro...Ah, e como nos despedimos das adversidades de cada ano velho: sepultando-o no esquecimento, após um digno funeral de retrospectivas. Então, sob os modelos televisivos, comerciais, parece que somos levados a achar que tudo será automaticamente diferente, assim que a contagem regressiva acabar e os fogos, os risos, os abraços eclodirem. Mas ano novo é hoje, 31 de dezembro de 2016, ou 10 de maio de 1978, ou 15 de março de 1996...Ano Novo é aquele momento em que você resolve: serei novo; mudarei minha história na recriação de meus projetos. Serei alguém que se renova nas lições, que agradece em tudo; e que não se enterra na culpa inutilizadora, mas assume compromissos de arrependimento real, submetendo-se ao juízo justo do Senhor, de quem são todas as misericórdias... 
    Serei melhor e buscarei aprender com as perdas. Evitarei a presunção, pois não acreditarei mais na minha grande perfeição inexistente. Tentarei ser mais tolerante com as pessoas; não perderei tempo esperando recompensas; não esperarei o status do reconhecimento. Farei por amor, darei, amarei sem esperar o amor em troca. Dedicarei mais tempo aos que realmente necessitam e precisam. Não perderei tempo ensinando a quem não quer aprender. Direi "não" todas as vezes que o "sim" significar desperdício de boas horas, que poderiam ser investidas em quem de fato não tem amigos ou socorro. Retirarei o meu esforço dos que jogam fora a preciosidade da PALAVRA DE DEUS, pelo seu orgulho, seu pecado, suas desculpas, sua dissimulação, sua conveniência...

     Falarei apenas para quem quiser ouvir. Não obrigarei as pessoas. Terei paciência para descobrir isto, mas não perderei tempo, quando tiver todas as certezas de que preciso. Mas, ainda terei calma com aqueles que ainda nem sabem o que devem querer: a maioria da humanidade. Também, terei tolerância comigo mesmo, para me amar mais e ser realmente fã de mim mesmo (como diz Augusto)...
      Sim, QUE O SENHOR DEUS APROVE E CONFIRME ESTE FELIZ NOVO ANOJE! 

                                                      Túlio Vasconcelos.
         

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O NATAL INDISCUTÍVEL

        
        Há muitas questões sobre o Natal que podem ser discutidas. Podemos questionar a sua data original, e dizer que em 25 de dezembro naquela região da palestina, havia muita neve e as ovelhas não estariam nos pastos à noite. Podemos, também, falar sobre a vinda dos magos: se eles eram reis, e se eram três.  E dizer que não chegaram à mesma noite do nascimento de Jesus, mas apenas alguns meses mais tarde; ou seja, quase dois anos, como explicam alguns estudiosos. Sim, de fato a Bíblia não diz que chegaram lá na mesma noite do nascimento do Cristo...
       Há várias ideias, nesse contexto, que poderiam ser objeto de polêmica, mas são questões de segunda grandeza.
       Mas, o que é, então, indiscutível sobre o Natal?
     Podemos pensar que se Deus enviou Seu único Filho ao mundo, em uma realidade de riscos, humildade e simplicidade, Ele devia ter um grande motivo. Se Ele escolheu pessoas para conviverem com Jesus, enquanto o garoto crescia em sua condição humana, havia um grande plano por trás disso. O plano divino incluía a vinda do Filho de Deus, como homem, a qual foi indicada muitos séculos antes, através de profecias. Tal vinda seria para resgate de Israel e de todos os homens. O Filho de Deus, Jesus Cristo (o MESSIAS), viveria, ensinaria, pregaria, teria um ministério de recuperação de vidas para Deus; e finalmente, morreria e ressuscitaria, para Salvação de todos o que cressem, no Seu sacrifício Eterno e Redentor. Sim, o Natal de Jesus marcaria o início de tal consumação de propósitos em que os seres humanos poderiam ser salvos de seus pecados. Salvos de si mesmos: de seu orgulho, vaidade, medo, egoísmo; atitudes pequenas que só distanciam as pessoas, entre si; mas, que nem são percebidas. Como no caso das nossas vinganças pessoais ou rancores; e da vergonha que sentimos ao falharmos, quando nem temos a coragem de voltar e dizer: Perdão. Amo vocês!...Tais tipos de afastamentos entre pessoas, causados por inúmeras razões citadas aqui, ou não, refletem a distância do ser humano, para com Deus, por conta dos mesmos pecados. Sendo que se não houver arrependimento, reconciliação e perdão, ficaremos isolados uns dos outros; podendo morrer assim, em relação a tantos. Também para com o Senhor; mas, não há lugar para isolamento de Deus no paraíso; restando apenas um lugar eterno, triste e distante da alegria da conciliação com Deus.
          Sim, este é o indiscutível motivo do NATAL: Deus quis nos presentear: fez, através de Jesus, o que nenhum de nós poderíamos fazer sozinhos: recomeçar, amar, sorrir, crescer, nos dar novas chances, como Ele nos dá. Deus no atrai de volta, para si mesmo, e para as pessoas, através de Seu Filho.
          Então, aproveitemos este memorial natalino, para receber de Deus o presente Jesus, em toda a Sua abrangência. 
             Como disse muito bem um servo do Senhor: que teu coração hoje seja uma manjedoura, aonde Jesus vem nascer e brilhar. Abre tua manjedoura interna, e que para você, como para tantos que já fizeram esta decisão de convidar Jesus para fazer parte verdadeira de suas vidas, o NATAL seja ETERNO. Um Natal de reconciliação.
FELIZ NATAL INDISCUTÍVEL!


                                                              Túlio Vasconcelos.