segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O NATAL INDISCUTÍVEL

        
        Há muitas questões sobre o Natal que podem ser discutidas. Podemos questionar a sua data original, e dizer que em 25 de dezembro naquela região da palestina, havia muita neve e as ovelhas não estariam nos pastos à noite. Podemos, também, falar sobre a vinda dos magos: se eles eram reis, e se eram três.  E dizer que não chegaram à mesma noite do nascimento de Jesus, mas apenas alguns meses mais tarde; ou seja, quase dois anos, como explicam alguns estudiosos. Sim, de fato a Bíblia não diz que chegaram lá na mesma noite do nascimento do Cristo...
       Há várias ideias, nesse contexto, que poderiam ser objeto de polêmica, mas são questões de segunda grandeza.
       Mas, o que é, então, indiscutível sobre o Natal?
     Podemos pensar que se Deus enviou Seu único Filho ao mundo, em uma realidade de riscos, humildade e simplicidade, Ele devia ter um grande motivo. Se Ele escolheu pessoas para conviverem com Jesus, enquanto o garoto crescia em sua condição humana, havia um grande plano por trás disso. O plano divino incluía a vinda do Filho de Deus, como homem, a qual foi indicada muitos séculos antes, através de profecias. Tal vinda seria para resgate de Israel e de todos os homens. O Filho de Deus, Jesus Cristo (o MESSIAS), viveria, ensinaria, pregaria, teria um ministério de recuperação de vidas para Deus; e finalmente, morreria e ressuscitaria, para Salvação de todos o que cressem, no Seu sacrifício Eterno e Redentor. Sim, o Natal de Jesus marcaria o início de tal consumação de propósitos em que os seres humanos poderiam ser salvos de seus pecados. Salvos de si mesmos: de seu orgulho, vaidade, medo, egoísmo; atitudes pequenas que só distanciam as pessoas, entre si; mas, que nem são percebidas. Como no caso das nossas vinganças pessoais ou rancores; e da vergonha que sentimos ao falharmos, quando nem temos a coragem de voltar e dizer: Perdão. Amo vocês!...Tais tipos de afastamentos entre pessoas, causados por inúmeras razões citadas aqui, ou não, refletem a distância do ser humano, para com Deus, por conta dos mesmos pecados. Sendo que se não houver arrependimento, reconciliação e perdão, ficaremos isolados uns dos outros; podendo morrer assim, em relação a tantos. Também para com o Senhor; mas, não há lugar para isolamento de Deus no paraíso; restando apenas um lugar eterno, triste e distante da alegria da conciliação com Deus.
          Sim, este é o indiscutível motivo do NATAL: Deus quis nos presentear: fez, através de Jesus, o que nenhum de nós poderíamos fazer sozinhos: recomeçar, amar, sorrir, crescer, nos dar novas chances, como Ele nos dá. Deus no atrai de volta, para si mesmo, e para as pessoas, através de Seu Filho.
          Então, aproveitemos este memorial natalino, para receber de Deus o presente Jesus, em toda a Sua abrangência. 
             Como disse muito bem um servo do Senhor: que teu coração hoje seja uma manjedoura, aonde Jesus vem nascer e brilhar. Abre tua manjedoura interna, e que para você, como para tantos que já fizeram esta decisão de convidar Jesus para fazer parte verdadeira de suas vidas, o NATAL seja ETERNO. Um Natal de reconciliação.
FELIZ NATAL INDISCUTÍVEL!


                                                              Túlio Vasconcelos.

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